Com a chegada do verão e as festas, é fácil ter alguns descuidos com a saúde. O câncer de pele é o tipo mais comum da doença diagnosticado no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 180 mil novos casos são descobertos anualmente.
Apesar da Incidência, a doença pode ser facilmente tratada quando verificada em estágios de início.
O câncer de pele se caracteriza pela multiplicação fora do comum de células que compõem a pele — qualquer um dos tipos de célula. O mais comum entre eles (cerca de 70% dos diagnósticos) é o Carcinoma basocelular, que surge nas células de base da pele. Apesar de ser o mais comum, também é o menos letal. O segundo mais frequente (cerca de 20%) é o Carcinoma espinocelular. Este aparece principalmente nas células epiteliais e em camadas da pele e mucosa. É mais observado em pessoas de idade avançada.
O terceiro tipo — e mais letal — é o Melanoma. Este se manifesta nas células de pigmentação da pele. Apesar de possuir mais risco, o Melanoma também é o tipo mais raro da doença (aproximados 10% dos diagnósticos), e tem cerca de 90% de chance de cura quando o diagnóstico é realizado precocemente.
Uma característica comum entre todos estes, entretanto, é a manifestação em regiões onde a pele recebe maior incidência da luz do Sol, pois a luz solar em excesso, sem a devida proteção, agride a pele. Sendo mais prejudicial ainda para pessoas com a pele mais clara, que se queimam com maior facilidade. Outros fatores como histórico familiar e baixa imunidade também podem contribuir para a formação do câncer.
Alguns dos sintomas característicos da doença são o aparecimento de manchas/lesões na pele, mudança na coloração de pintas no corpo e ferimentos que aparentam não se curar. Além de outros que cada um dos tipos de câncer pode apresentar variando da localidade em que surge.
Os tratamentos podem variar de acordo com cada tipo de manifestação. O importante, entretanto, é nunca tentar automedicação, pois isso pode aumentar as lesões e seus riscos.